terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Conversinha

Marcamos uma reunião com o pessoal do LATA mais a Kaise, para mostrar nossas ideias e ouvir as ideias deles. Descobrimos que o mundo das empanadas é muito mais vasto do que suspeitávamos; às vezes, ela vem da própria peça que está sendo encenada e pode assumir formas inusitadas, como um cone que simbolizava uma saia e depois virava um vulcão! (essa do exemplo demorava quase um dia todo para montar).

Conclusões:
-a empanada de metal é mais cara mas tem uma durabilidade bem maior que a de madeira, que é mais frágil e mais sujeita às intempéries; uma de metal pode chegar a mais de 850 reais, e a de madeira, a 400 reais;
-madeira é um material que costuma empenar e dilatar e comprimir bastante, especialmente aqui em Brasília, onde as estações de muita chuva e muita seca são bem marcantes; isso sempre pode causar problemas;
-a empanada de canos de PVC é praticamente imprestável, porque o material é extremamente instável. Acontecia de os canos serem encaixados com muito esforço e na metade da peça estarem frouxos a ponto de os atores terem que se revezar segurando a empanada para não cair!
-a empanada atual do espetáculo "Mariêta" já passou por uma reforma; é relativamente comum voltar a ajustar alguns pontos com o fabricante depois de apresentar algumas vezes com uma nova empanada (essa tinha sido fabricada há alguns meses)
-a empanada pode interagir bastante com a peça sendo encenada, e com os bonecos (e até com os próprios atores); um exemplo é de uma empanada com janelas por onde os bonecos podem sair, ou uma que pode virar do avesso (como exemplo, a empanada de Marcos Pena em "Una historia sencilla").
-nesse clima de interação, veio a ideia de fazer uma empanada que servisse para bonecos de luva (que aparecem por cima), de manipulação direta (que aparecem na frente) e de marionete (que aparecem por baixo).

Cena de "Una historia sencilla", de Marcos Pena

Resultados: descartamos a alternativa de PVC. E acabamos descartando também a alternativa de sanfona de papelão, por ser pouco estável. Ficamos então com duas alternativas finais, a de madeira e a de metal!

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