Conclusões:
-a empanada de metal é mais cara mas tem uma durabilidade bem maior que a de madeira, que é mais frágil e mais sujeita às intempéries; uma de metal pode chegar a mais de 850 reais, e a de madeira, a 400 reais;
-madeira é um material que costuma empenar e dilatar e comprimir bastante, especialmente aqui em Brasília, onde as estações de muita chuva e muita seca são bem marcantes; isso sempre pode causar problemas;
-a empanada de canos de PVC é praticamente imprestável, porque o material é extremamente instável. Acontecia de os canos serem encaixados com muito esforço e na metade da peça estarem frouxos a ponto de os atores terem que se revezar segurando a empanada para não cair!
-a empanada atual do espetáculo "Mariêta" já passou por uma reforma; é relativamente comum voltar a ajustar alguns pontos com o fabricante depois de apresentar algumas vezes com uma nova empanada (essa tinha sido fabricada há alguns meses)
-a empanada pode interagir bastante com a peça sendo encenada, e com os bonecos (e até com os próprios atores); um exemplo é de uma empanada com janelas por onde os bonecos podem sair, ou uma que pode virar do avesso (como exemplo, a empanada de Marcos Pena em "Una historia sencilla").
-nesse clima de interação, veio a ideia de fazer uma empanada que servisse para bonecos de luva (que aparecem por cima), de manipulação direta (que aparecem na frente) e de marionete (que aparecem por baixo).
Cena de "Una historia sencilla", de Marcos Pena
Resultados: descartamos a alternativa de PVC. E acabamos descartando também a alternativa de sanfona de papelão, por ser pouco estável. Ficamos então com duas alternativas finais, a de madeira e a de metal!
Nenhum comentário:
Postar um comentário